Não pense que bebês sorriem sem querer, por nada.
Eles sabem muito bem o que estão fazendo e o que querem com isso: ver outro sorriso nascendo no rosto de quem está por perto.
E eles sabem a hora certa, não saem distribuindo simpatia toda hora. Esperam o melhor momento para abrir o sorrisão e agradar seus pais.
É o que descobriram pesquisadores americanos.
Eles observaram as interações de 13 pares de mães e seus bebês e jogaram os dados em um programa usado para construir robôs, que ajuda a programá-los para agirem de um jeito específico, com base em um objetivo pré-determinado.
Só que eles usaram a ferramenta no modo reverso: ao colocar as expressões dos bebês, o programa avaliou as expressões dos pequenos e detectou se havia algum objetivo ao sorrir.
Descobriram que sim: 11 bebês sorriram intencionalmente, à espera de outros sorrisos.
E a tática dos bebês funciona muito bem, Os cientistas desenvolveram ainda um programa que copiou as ações dos bebês e as transferiram para um robô batizado (!) de Diego San. Trinta e dois estudantes passaram 3 minutos na companhia de Diego San.
Só que o robô-bebêtinha outros três padrões de comportamento (ex: sorrir toda vez que o estudante sorria), além da cópia dos pequenos humanos.
Diego San despertou bem mais alegria quando agiu como um bebê de verdade: os estudantes sorriram muito mais para eles.
E olha que os voluntários nem imaginavam quando Diego estava ou não copiando um bebê.
Espertinhos desde cedo, não?
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