Decorar + harmonia = Bem Estar

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Casa com auto estima descrita por marcelo Rosenbaum na Casa jardim

O designer Marcelo Rosenbaum também estará no A Felicidade Mora Aqui. Em entrevista, ele conta o que é essencial para morar bem


Por Vanessa Lima

Espaços integrados, cores, improviso. De acordo com Marcelo Rosenbaum, essas são algumas das características de uma casa feliz. “A casa deve ser o elemento capaz de destacar as raízes culturais, a memória pessoal e elevar a autoestima”, diz o designer, que será um dos debatedores no evento A Felicidade Mora Aqui. O seminário acontece no próximo dia 24 de setembro, em São Paulo.

Casa e Jardim Online – Para você, o que é felicidade em casa?
Marcelo Rosenbaum –
Para mim é principalmente se reconhecer no espaço que se vive. Ter ao redor a memória afetiva da sua história, aconchego e bem-estar. O "morar bem" deve ser interpretado como a possibilidade de inclusão da própria história no ambiente. A casa deve ser o elemento capaz de destacar as raízes culturais, a memória pessoal e elevar a autoestima.


CJ – Como transmitir essa sensação na decoração da casa?
MR –
Os espaços integrados são ideais para ampliar o convívio entre as pessoas, além de darem a sensação de ambientes mais amplos. Assim, fica melhor também para receber os amigos e isso não depende de tendência. A casa tem que retratar o estilo de vida da família e hoje, com toda a correria, temos que potencializar o tempo escasso de bom convívio com a família e os amigos. A cor é outro elemento fundamental. No Brasil, as cores são realmente uma questão de identidade. Temos um repertório enorme e colorido, que vem da própria natureza e da diversidade cultural. Tons neutros e tons vibrantes refletem o estado de espírito de quem vive ali. Além disso, o improviso também é algo que me fascina. O pensamento simples e autêntico permite reinventar-se todo dia.


CJ – Nos seus projetos, você prioriza a personalidade de quem vive na casa. Acredita que isso é fundamental para uma casa feliz?
MR –
É um elemento capaz de elevar a autoestima das pessoas, onde a memória pessoal e das raízes culturais têm lugar de destaque, como uma forma de incluir a própria história no ambiente. A casa deve retratar a multiplicidade que transita pelas emoções e desejos do morador. Isso deve se sobrepor às tendências meramente decorativas. Sem essa característica, tudo fica pasteurizado. A ideia é que alguém entre em sua casa e sinta que ela tem a ver com você, não importa se é moderna, clássica, feia ou bonita.


CJ – Qual dos seus projetos mais transmite essa ideia, na sua opinião?
MR –
A minha casa.


CJ – Quais são suas expectativas com o evento?
MR –
São as melhores, porque acho importante promover debates com esta temática.

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