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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Filhos: educação x personalidad


Toda mãe tem uma enorme preocupação em relação à educação de seus filhos.
 
Apesar de sabermos o quanto a educação familiar é fundamental para a construção dos valores de nossos descendentes, ela não é a única a moldar a personalidade deles. 


O cérebro, na infância, funciona como uma esponja, absorvendo tudo que está ao seu alcance.

 Da fala do personagem do desenho animado à música cantada pela faxineira, tudo influencia a rica criatividade dos pequenos, em maior ou menor grau. 

Mas e quando eles estão fora do seu alcance e você não pode controlar o que eles fazem, comem e escutam?

 Longe das asas da mamãe, as crianças se abrem a um novo mundo, repleto de amigos nem sempre tão bonzinhos quanto você gostaria.


A psicóloga Carolina de Alvarenga Sales dá algumas dicas


 “Mesmo recebendo uma educação muito semelhante, a percepção de cada filho sobre a realidade será diferente.
 É a questão do copo, que tanto pode estar meio cheio, quanto meio vazio”

 “No dia-a-dia, eles recebem influências externas, no caso, os fatores ambientais, como família, amigos e professores. Esses fatores são fundamentais, mas não podemos nos esquecer do lado intrapsíquico. 

É ele quem vai nos fazer interpretar os fatos de forma particular, tornando-nos pessoas diferentes umas das outras”


 O intrapsíquico se constitui a partir do nascimento da criança, e se desenvolve de acordo com os estímulos que recebe, como numa via de mão dupla.
 
Quando chega a adolescência:
É exatamente aí que mora o perigo.

 Se pegar a filha falando um palavrão com enorme naturalidade, durante uma entusiasmada conversa ao telefone com a amiguinha, já é um susto, imagine flagrá-la bebendo cerveja. 


A psicoterapeuta Marlúcia Pessoa ensina: “Muitos jovens começam a beber por influência dos amigos, mas se a família estiver atenta, pode evitar problemas. 


Tudo vai depender do diálogo. Não se deve punir, mas sim orientar”. Mesmo com a existência de tantos fatores alheios ao controle dos pais, os valores que a família ensina continuam sendo muito importantes no desenvolvimento do caráter dos filhos.

 
 “E não basta falar, tem que ensinar. 
Dar o exemplo continua sendo a melhor saída. 
É como a professora que pede berrando para que os alunos falem mais baixo”, exemplifica a psicoterapeuta.

 Para educação não há receita de bolo, mas com amor e paciência – e quem sabe, uma boa palmada -, tudo tem jeito.

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